terça-feira, 17 de março de 2009

Os Social/Espartanos festejam o Dia Mundial do Serviço Social…

Depois de um curto interregno, para um merecido repouso, regressamos para lembrar a todos, que hoje se festeja o dia! Um pouco por todo o mundo, aqui e além foram desenvolvidas actividades, Assistentes Sociais nativos dos cinco continentes comemoraram, alguns mais efusivamente que outros… importa colocar no epicentro do debate social: o Serviço Social, bem como todas as problemáticas que o cercam. Hoje apetece gritar, um grande "éfe-érre-á" em tributo de todo o Serviço Social. Concertação social, no Serviço Social, julgamo-la elementar, e fundamental. O momento difícil por que estamos a passar, exige de nós uma união forte, na hora de gerir os esforços. Deveremos ser capazes de potenciar a cultura profissional do Assistente Social, e o incremento do espírito de partilha e comunicação entre os Assistentes Sociais. É imperativa e de capital importância, uma preparação capaz de nos facultar respostas céleres e eficaz em situações de emergência, onde se impõe uma consciente afectação dos recursos. Quando falamos de união, falamos de um elo de dimensão planetária. Não menos importante na celebração deste dia, é a sensibilização dos cidadãos para importância daqueles a quem nós preferimos chamar: Trabalhadores Sociais, diligentes, dinâmicos. Este é um dia que deveria ser rentabilizado mediante um processo de reconsideração, reflexão sobre os mecanismos de intervenção, contra a miscelânea que é o fenómeno da Pobreza, encarado em toda a sua colateralidade e dimensão social, para que possamos contribuir, na criação de um sustentável desenvolvimento social e económico.
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sexta-feira, 13 de março de 2009

Violência Infantil, diga um grosseiro NÃO!!!

Declaração dos Direitos da Criança-PRINCÍPIO 6º
"Para o desenvolvimento completo e harmonioso da sua personalidade, a criança precisa de amor e compreensão. Criar-se-à, sempre que possível, aos cuidados e sob a responsabilidade dos pais e, em qualquer caso, num ambiente de afecto e de segurança moral e material, salvo circunstâncias excepcionais, a criança de tenra idade não será separada da mãe. À sociedade e às autoridades públicas caberá a obrigação de propiciar cuidados especiais às crianças sem família e aquelas que carecem de meios adequados de subsistência. É desejável a prestação de ajuda oficial e de outra natureza em prol da manutenção dos filhos de famílias numerosas."
As nossas crianças são diariamente maltratadas, violentadas, violadas, oprimidas, exploradas e apesar do cenário ser francamente desolador, o que se tem feito para alterar o estado das artes é manifestamente pouco, é também real que o impacto das medidas não tem sido visível, estas são insuficientes, incapazes de produzirem os efeitos desejados. Especialistas em maus-tratos defenderam em plena Assembleia da República a criação de uma base de dados, onde fosse cruzada a informação de hospitais, escolas, entre outras instituições, com a intenção de identificar precocemente, crianças em situação de risco, de forma a garantir uma resposta atempada. O abuso perpetuado no seio familiar, contra a criança quando não tem a morte como final, acaba por a médio, longo prazo abarcar consequências danosas para o desenvolvimento físico, psíquico, social e educacional da criança. Para além dos maus tratos físicos, não podemos esquecer que a hostilidade verbal, na forma de desprezo, crítica ou ameaça de abandono também é uma manifestação de maltrato. Quem maltrata psiquicamente está a impedir que a integração social da criança, se processe dentro dos padrões do entendido, como normal desenvolvimento. A sociedade encontra-se no momento a despertar para esta insustentável problemática. Esperamos que este tardio despertar no nosso entender, comporte a tão desejada sensibilidade no trato.
Um estudo…, uma triste conclusão.
O fenómeno da violência infantil verifica-se com maior frequência em famílias reconstruídas do que em famílias nucleares, conclui um estudo da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, divulgado em Fevereiro. Segundo este estudo, que terá circunscrito uma amostra de 100 crianças e jovens até aos 16 anos, oriundas da região Centro, diagnosticadas no Instituto de Medicina Legal de Coimbra, o agressor é na generalidade dos casos do sexo masculino, no que respeita à forma de violência mais praticada, é de natureza sexual. O estudo sugere que, a justificação mais verosímil para a maior ocorrência de maus-tratos sobre as crianças em famílias reconstruídas, parece estar relacionada, com a inexistência de laços de vinculação constituídos desde o nascimento, sustenta o antropólogo Paulo Gama Mota, um dos autores da investigação. Os dados divulgados apontam para uma predominância de maus-tratos dirigidos a raparigas 67%, mais frequentes no grupo etário dos 10 aos 16 anos, 62%, seguindo-se o grupo que compreende as crianças entre os 6 e os 9 anos, 21%. Os maus tratos mais frequentes apresentados pelo estudo, para além do abuso sexual, englobam fracturas, queimaduras, rejeição e abandono.
Reformas Legais
A 26 de Fevereiro, o Governo aprovou uma proposta de lei, impondo que os crimes de abuso, exploração sexual de crianças, e de violência doméstica apenas sejam apagados do registo criminal 20 anos depois da extinção das penas. Esta proposta de lei, veio reforçar a protecção de crianças e jovens, contra situações de abuso e exploração sexual. Até ao momento para lei portuguesa, este tipo de crimes apenas constavam no registo criminal entre 5 e 15 anos, dependendo da sua gravidade.
Segundo o ministro da Justiça o diploma "introduz um mecanismo de aferição da idoneidade, que é aplicado a todas as pessoas que se candidatem a profissões ou actividades em que haja contacto regular com crianças".
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quinta-feira, 12 de março de 2009

O novo regime jurídico de prevenção da violência doméstica. Um País cheio de iluminados, críticos… e poucos executantes.


No dia 10 de Março Pinto Monteiro, Procurador-geral da República faz uma visita a São Bento, esclarecimentos, considerações e sobretudo muita critica. Na baila esteve o novo regime jurídico de prevenção da violência doméstica. É sempre assim, eis que quando nos quer parecer que algo vai mudar, um iluminado vindo de terras distantes, decide discutir problemas estéticos, coisas que de tão técnicas que são, ninguém (!!!), nem os mais tecnicistas percebem.
Quer dizer, os “ilustres parlamentares” receberam este senhor, só para ouvirem “uns raspanetes” (?), sobre a nova proposta para o regime jurídico, de prevenção da violência doméstica. Proposta que o senhor Pinto Monteiro terá considerado, "um claro sinal da pressão dos acontecimentos", imprecisões, siglas, neologismos e "normas brancas", foram algumas das muitas falhas apontadas. Ora nós, deste cenário podemos deduzir três tristes conclusões: ou os ilustres parlamentares não andam a fazer os trabalhos de casa, e quando os fazem é em cima do joelho, acabando por sair borrada; ou o senhor Procurador Geral é mais técnico que os técnicos, logo mais burocrata que os Burocratas, com B maiúsculo, o que também dá em borrada; ou por último, como terá dito o Professor Medina Carreira, estes senhores não querem trabalho, a política de ordem é adiar o mais possível. Mesmo quando se trata de assuntos com a fragilidade, urgência, atenção, e dedicação no trato, como a reforma legal do regime jurídico de prevenção da violência doméstica exige.
Uma coisa já nós percebemos, o passado dá sempre uma ajudinha, e como tal, se conseguimos facilmente aferir que existe muita coisa para ser aperfeiçoada, reformulada, no antigo regime jurídico de prevenção da violência doméstica, só nos resta uma saída: EXECUTAR AS REFORMAS CAPAZES DE MELHORAR O QUE SE ENCONTRAR MENOS BEM, OU MESMO MAL. Também não será menos verdade, para que tal aconteça são imperativos: o trabalho, dialogo, e cooperação entre as entidades competentes envolvidas, menos interesse por mediatismos e protagonismos, também irá ajudar é certo. Apesar de não seremos especialistas em matérias de legislação, possuímos uma coisa que dá pelo nome de, sensibilidade e conhecimento social, que nos diz: as reformas urgem, as vítimas necessitam de um apoio capaz.
Passamos agora a apresentar sucintamente, as reformas previstas pelo novo regime jurídico de prevenção da violência doméstica:
Quanto ao regime aplicável à prevenção da violência doméstica e à protecção e assistência das suas vítimas, prevê-se que o agressor pode ser detido fora de flagrante delito e a utilização de meios electrónicos para controlo à distância dos arguidos.
A proposta define um «estatuto de vítima de violência doméstica», que será «reconhecido no momento de apresentação de uma queixa fundamentada» e que consagra um quadro de direitos e deveres, não só no âmbito judicial.
Na vertente jurídico-penal, consagra-se a natureza urgente dos processos relativos à violência doméstica, assim como "a criação de medidas urgentes de protecção, aplicáveis nas 48 horas subsequentes à notícia do crime.
No plano institucional, passará a existir a «rede nacional de apoio às vítimas de violência doméstica», que integrará as casas de abrigo, centros de atendimento e os centros de atendimento especializado, os núcleos de atendimento e os grupos de ajuda mútua, (para uma informação mais detalhada, http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT ).
Despedimo-nos deixando um apelo aos especialistas das ciências jurídicas do País (enfim a todos os especialistas, de todas as áreas): deixem de ser ultra especialistas, passem a humildes executantes, fazedores, produtores, o que lhe queiram chamar, mas pelo amor do santíssimo, façam coisas visíveis, e que acima de tudo, que funcionem.

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quarta-feira, 11 de março de 2009

Acontecimentos e Mulheres, que ficaram para a História do dia 11 de Março.

1955 - Morre Alexander Fleming, cientista escocês, Nobel de Medicina em 1945. A quem se deve a descoberta da penicilina.
1971 - O novo partido do congresso, liderado por Indira Gandhi, vence por maioria absoluta as eleições parlamentares na Índia, fazendo história ao tornar-se a 1ª Primeira Ministra da Índia.
1975 – Dá-se uma tentativa de golpe militar em Portugal, no decorrer do qual se procede á nacionalização dos principais grupos económicos, e à criação do Conselho da Revolução.
1995 - Terminam, em Copenhaga, os trabalhos da cimeira da ONU sobre o desenvolvimento social, com uma declaração de empenho no combate a pobreza e promoção do emprego.
1999 - Os ministros dos Negócios Estrangeiros de Portugal e da Indonésia, Jaime Gama e Ali Alatas, chegam a um acordo de princípio, sobre a realização de uma consulta popular aos timorenses, sobre o futuro do território.
2003 - Constitui-se o Tribunal Penal Internacional em Haia.
2004 - Atentado da responsabilidade do grupo terrorista, Al Qaeda, em Espanha, provoca 192 mortos, em consequência deste realiza-se uma manifestação pelas vítimas dos atentados em Madrid, na estação de Atocha.
2006 - Michelle Bachelet toma posse, como a primeira mulher a ocupar o cargo da presidência do Chile.
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Entrevista a Medina Carreira, Professor levanta o véu da “Política Meretriz ”

O Social/Espartanos assistiu á entrevista de Mário Crespo a Medina Carreira, e decidimos partilhar com o leitor algumas das preocupações, que as considerações proféticas deste Professor Universitário, crítico das finanças públicas portuguesas, afloraram ao colocar " o dedo na ferida". Nos últimos 10 anos a dívida portuguesa têm aumentado diariamente 48 milhões de euros. A frontalidade chega a arrepiar, um discurso simples sem grandes artifícios, sem especulações, Medina Carreira levanta o véu que cobre os podres da vida política e económica deste nosso Portugal. Tudo o que Medina Carreira disse, na nossa opinião não poderia estar mais correcto. No decorrer da entrevista, Medina refere que presentemente em Portugal não existem partidos políticos, mas sim pessoas que estão ali num emprego. Na esmagadora maioria, estes políticos no entender do Professor e no nosso, não fazem coisíssima alguma, limitam-se a esperar que o tempo passe. Em cada bancada parlamentar existem quatro ou cinco a representar o partido, estes "oradores" quando fazem uso da palavra, nada dizem que possa ter interesse, alimentando discussões sem conteúdo relevante… “é isto que chamam de politica!?” pergunta Medina Carreira. Depois do retrato feito, somos forçados a comungar das mesmas preocupações e opiniões de Medina, então perguntamos: são estes os políticos que estão interessados em encontrar soluções para a crise, e para o colapso social que nos está a bater à porta?Será que o voto de todos nós, apenas tem a utilidade de colocar num “poleirinho confortavelmente pantanoso” indivíduos que ambicionam “tachos” políticos? Afinal o que é isto a que estamos a assistir? Será isto política? Como terá referido Medina Carreira, "nem Jesus Cristo teria soluções, nesta emergência com a grave crise internacional que paira, o que se pode fazer é subsidiar os mais necessitados e o resto é conversa", enquanto as escolas não fortalecerem as bases, bem como os princípios e valores morais dos seus alunos, não seremos capazes de encontrar as almejadas soluções, vamos continuar sonolentos, embriagados pelo sonho esperançoso do sebastianismo, cercados e carimbados pela entidade redutora, que nos continua a agrilhoar ao fado, saudade e ao valha-nos Deus da Igreja.
Segundo informação que me fizeram chegar os meus companheiros espartanos, o Professor Pedro Duarte, terá sugerido na aula um breve debate sobre esta entrevista, na minha opinião pessoal (Hugo Vaz), bem como na dos restantes Espartanos, necessário e pertinente. Não me vou despedir sem antes deixar uma questão ao leitor: Onde fica, e para quem fica a preocupação social, depois da debandada demissionária do “Corpus Políticus” português?
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terça-feira, 10 de março de 2009

Violência no namoro… “ the fine red line”, que separa os mimos da primeira estalada, e que por vezes só termina com a morte da vítima.

São jovens, bonitos, liberais, “curtem bués”: a net, música, cinema, PsP´s, roupas de marca, gostam de “curtir” a noite, e de namorar, mas também são agressores e vitimas. É triste, chega a doer escrever estas palavras: um em cada quatro jovens é vítima de violência nas relações de namoro. Segundo um estudo recentemente realizado, pela Universidade do Minho, os comportamentos agressivos entre jovens casais, têm vindo a aumentar anualmente, e o mais grave, é que são muitas vezes aceites pelos pares, como sendo "naturais", o que acaba por favorecer a sua desculpabilização.
Tudo começa com gritos e discussões, e a tentativa de controlar todos os minutos, quando se apercebem da dor, do medo, do desconforto, o ciclo dos insultos, e das agressões físicas já faz parte integrante da relação. Deparamo-nos com uma confusão de sentimentos, onde tudo se mistura, amor, sentimento de posse, controle, ciúme, agressão, o que leva a que mesmo os jovens, que não praticam a violência nas suas relações, depois a desculpem. Carla Machado investigadora da Universidade do Minho, participou no único estudo nacional, sobre violência nas relações amorosas entre os jovens. De um universo de 4667 rapazes e raparigas, entre os 13 e os 29 anos, 25% foram vítimas pelo menos uma vez de um comportamento abusivo por parte do namorado(a), a violência emocional atingiu 19,5% dos inquiridos, 13% foi alvo de agressões físicas, e 7% terá sofrido actos de violência sexual/severa, aqui até o sexo forçado chega a ser aceite como natural. Como ainda não existem estudos comparativos, é impossível saber se os jovens portugueses estão ou não mais violentos, o que é certo é que existe uma maior consciência em denunciar, quase sempre quando essa é a única saída para se libertarem da relação.
Porque a VIOLÊNCIA não é definitivamente AMOR, … NÃO PERMANEÇAS EM SILÊNCIO, DENUNCIA !!!

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Acontecimentos e Mulheres, que ficaram na História do dia 10 de Março.

1867 - O fisico inglês, naturalizado norte-americano, Ggraham Bell, inventor do telefone, efectua a primeira ligação telefónica.

1945 - Bombardeiros "B-29" norte-americanos iniciam os primeiros bombardeamentos sobre o Japão, durante a II guerra mundial.

1946 - Mulheres italianas votam pela primeira vez em eleições locais.

1967 - Svetlana, filha de Estaline, pede asilo político à Suíça.

1988 - O Parlamento europeu debate a questão de Timor-Leste.- Nasce neste mesmo ano o primeiro bebé proveta-chinês.

1991 - Rosa Mota ganha a meia-maratona de Oshikawa, Japão, onde terá enfrentado 20.000 adversários.

segunda-feira, 9 de março de 2009

O crescente interesse, manifestado pelas figuras públicas do panorama cultural português, na abordagem do Tema.

O crescente interesse pela problemática da violência doméstica, manifestado por algumas figuras públicas, poderá vir a abarcar resultados muito positivos, junto das vítimas e de toda a sociedade civil (devido ao facto de serem, na grande maioria dos casos, encaradas como modelos comportamentais, bem como a todo o mediatismo que gira em sua volta, facilitando a propagação da mensagem a ser transmitida). Numa das nossas incursões pela Web, deparamo-nos com uma notícia daquelas que imediatamente nos desenha um sorriso no rosto: Fernanda Freitas, jornalista da RTP2, apresentadora do programa “Sociedade Civil” lança o seu primeiro livro: “Sem Medo Maria", decorria o ano de 2008, 26 de Junho mais precisamente, já o povo português não tinha outra conversa, que não fosse desaguar na famigerada crise. Se na antiguidade todos os caminhos no conduziam a Roma, hoje conduzem irremediavelmente á crise. Deixando a crise e retomando o assunto que verdadeiramente nos interessa, pois certamente por esta altura enquanto nos estão a ler, muitos de vós já se perguntam: mas que raio ira sair daqui? Então é assim, o livro de que lhes falamos aflora uma verdade inconveniente - a violência doméstica.
A autora terá passado um ano e meio em pesquisas, estudos, e entrevistas pessoais. O livro tem a pretensão de estimular "uma clara mudança de mentalidades" em Portugal, fazendo uma chamada de atenção para algumas "falhas na lei", que possibilitam que situações de agressão contínua, alcancem o fim mais indesejado: o homicídio, para que tal não aconteça a informação é fundamental. Maria é o nome de todas as vítimas referenciadas no livro. O livro apresenta-nos uma compilação, relatos e depoimentos de vítimas, Fernanda Freitas faz desta obra um manual para todas as mulheres que lidam de perto com este drama, tortura, flagelo, suplicio, enfim são tantos os adjectivos, que seguramente ficaremos sempre com aquela impressão que falta ali algo, para ultimar o sentido. O livro de que falamos tem a pretensão, de funcionar como "uma ferramenta que auxilie as vítimas a descobrir respostas rápidas tanto a um nível legal como social".
Dado que todos “conhecemos ou ouvimos falar de casos de violência doméstica à nossa volta” é necessário agir e alertar. Terminamos com uma recomendação leiam o livro, certamente ira ser uma experiência enriquecedora, nós vamos fazer o mesmo, seguindo o nosso próprio conselho.

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domingo, 8 de março de 2009

Dia Internacional da Mulher, um dia na História…

Os Social/Espartanos comemoram o dia que marca um ponto de viragem, no papel que a mulher passaria por direito a desenvolver em sociedade. Oito de Março é um marco na História, um dia comemorativo, de celebração dos feitos económicos, políticos e sociais alcançados pela mulher. Consideramos a contextualização histórica dos fenómenos, capital para a sua óptima compreensão, assim sendo aqui lhe deixamos alguns factos determinantes para a fixação desta nobre data.
A ideia de criar um dia internacional da mulher surge na viragem do século XX, no decorrer do impetuoso processo de industrialização e desenvolvimento económico, que conduziu à contestação sobre as condições de trabalho. As trabalhadoras fabris Nova Iorquinas da indústria têxtil, foram protagonistas de um desses momentos de protesto, decorria o dia 8 de Março de 1857, onde se insurgiram contra as más condições de trabalho e reduzidos salários. Com decorrer dos anos foram muitos os acontecimentos e protestos que se seguiram, como o incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist em Nova Iorque, a 25 de Março de 1911, onde pereceram 146 trabalhadoras. A história faz-nos uma macabra revelação sobre este incêndio, as trabalhadoras durante o protesto teriam sido trancadas e queimadas vivas. Em 1908, 15.000 mulheres marcharam sobre as ruas cidade de Nova Iorque, reivindicando a redução do horário de trabalho, melhores salários, e o direito ao voto. O primeiro Dia Internacional da Mulher acaba por se estabelecer a 28 de Fevereiro de 1909 nos EUA, após uma declaração do Partido Socialista Americano. No decorrer do ano de 1910, na primeira conferência internacional sobre a mulher realizada em Copenhaga, encabeçada pela Internacional Socialista, é estabelecido o Dia Internacional da Mulher. No ano seguinte, foi celebrado por mais de um milhão de pessoas na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça.
No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado durante as décadas de 1910 e 1920, acabando por esmorecer devido aos regimes ditatoriais implantados bem como aos conflitos bélicos que se seguiram. A sua revitalização fica a dever-se ao movimento feminista na década de 1960. O ano de 1975, é designado como o Ano Internacional da Mulher, a Organização das Nações Unidas passa a subvencionar, a proteger o Dia Internacional da Mulher.
Ficam os nossos votos de um Feliz dia Internacional da Mulher, em casa ou na rua, onde quer que se encontre hoje não deixe de celebrar este dia.
Uma curiosidade: em 1959 neste mesmo dia nasce para o mundo em Nova Iorque aquela que viria a ser a mais famosa boneca criada, falamos da Barbie. Já foi vestida por mais de 50 estilistas, e com perto de um cento de profissões e nacionalidades, 50 anos passados depois do seu nascimento a Barbie continua a boneca mais cobiçada, quer pelas mais pequenas, bem como pelos mais graúdos.


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Um especial OBRIGADO à APAV.

Segundo o último estudo recentemente publicado pela maior instituição portuguesa de apoio à vitima, falamos da sobejamente conhecida APAV. O perfil da vítima em nada tem alterado nos últimos anos, a caracterização por nós apresentada consta do último relatório anual estatístico da APAV, publicado a 12 de Fevereiro de 2009, assim sendo em 2008, esta instituição tomou conhecimento de 18669 crimes, 90% destes foram de violência doméstica. Como já seria de esperar a esmagadora maioria das vítimas que recorreram aos serviços da APAV são mulheres, correspondendo a 87,1%, com idades compreendidas na sua generalidade entre os 26 e os 45 anos (33,1%). Prosseguimos com o desenho do perfil da vítima e constatamos que 83% destas mulheres são cidadãs europeias, sendo as restantes oriundas de outros continentes onde se destacam o americano e o africano, comunidades provenientes do Brasil (3,1%), e das antigas colónias portuguesas. Já no que reporta ao estado civil das vítimas, mais de 47% são casadas e 52% pertence a uma família nuclear com filhos. No que diz respeito aos hábitos das vítimas 42% não tinha qualquer tipo de dependência, e quando esta se verifica em 6,9% dos casos é uma dependência de fármacos. Quando falamos de habilitações compreendemos que a formação das vítimas que procura a ajuda da APAV se distribui equitativamente entre o primeiro ciclo e o ensino superior, apresentando-se este último grau ligeiramente acima dos restantes, com cerca de 9%. Por sua vez a situação económica da generalidade das vítimas é considerada minimamente estável, perto de 40% destas estava empregada, das quais 38% via no seu próprio trabalho a única fonte de rendimento. No que concerne á percentagem de desempregadas, esta ascende a 16,6%, estudantes 8,4%, e por último 11,2% encontravam-se já numa situação de reforma. As profissões mais citadas são: trabalhadoras não qualificadas do comércio e dos serviços (7,9%) e o pessoal dos serviços directos e particulares (7,5%).
Estes são números que nos devem envergonhar, mais que vergonha eles devem despertar em nós o sentimento de que todos somos responsáveis por estes dados, todos nós temos uma palavra a dizer perante este triste cenário, e essa palavra é: BASTA, um BASTA gritado das entranhas, um BASTA, porque queremos MUDANÇA. Queremos uma MUDANÇA POSITIVA, uma sociedade mais atenta, que recrimine estes comportamentos que nos atiram para campos de total irracionalidade. Queremos uma justiça severa na hora de punir os criminosos que a cada segundo, fazem engordar este triste fenómeno que é a violência doméstica. Uma justiça célere, que prontamente proteja a vitima.
São instituições como a APAV que diariamente lutam contra este flagelo, merecedoras dos nossos maiores agradecimentos, e são estes números fruto do trabalho que está a ser desenvolvido, mas também indicadores que existe muito para ser feito. A tomada de consciência desta realidade foi determinante para a escolha do tema, do nosso projecto final de curso. Os números que acabamos de conhecer, são a razão do nosso empenho, da nossa vontade em criar um centro de acolhimento e reabilitação socioprofissional destinado a dar força, apoio, possibilidade de mudança ás vitimas de violência domestica do distrito de Viseu, onde este fenómeno tem vindo a aumentar. Assim sendo contamos com o vosso apoio, ajudem-nos a ajudar as vitimas de violência doméstica.

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sexta-feira, 6 de março de 2009

Os numeros da vergonha, o cancro social, chegou a hora de dizer: BASTA!

A violência doméstica tira a vida a mais mulheres do que doenças como o cancro. O registo de cinco mortes por mês, coloca Portugal acima da média mundial. As vítimas de violência doméstica são homens, idosos, crianças e jovens. As vítimas vão desde pais, a avós, filhos, cônjuges e namorados, contudo na sua esmagadora maioria são mulheres...infelizmente sem rosto e sem voz, continuando a viver na sombra, no silêncio.
O fenómeno da violência doméstica, identifica-se pela violência contra o género feminino.
Segundo dados estatísticos disponibilizados pela APAV em 2006, chegam à APAV através da rede nacional de Gabinetes de Apoio à Vítima e do número nacional (707 2000 77) 16 mulheres vítimas de violência por dia, 112 por semana.

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Génesis (do grego Γένεσις, origem, nascimento, criação).


Como não poderia deixar de o ser, aqui estamos nós para desejar a todo o pessoal que nos consulte uma boa leitura! Aproveitamos este momento para agradecer pelo tempo dispensado.
Tudo começou assim…: Já que toda a gente tem um “Blogue”, nós também queremos. Não com o propósito de “politicar”, de tecer teorias pseudo-importantes, por ser giro ou diferente, porque é moda, por serem modernos… não! nada disso. Então é assim: escolhemos este formato por se tratar de uma potentíssima ferramenta de comunicação, onde podemos manifestar e partilhar a nossa opinião, projectos, reflexões e “inconfidências” com milhões de usuários. Na verdade os blogues são extraordinários, e acima de tudo são como os homenzinhos da family frost, toda a gente deveria ter um! A ultima razão e não menos importante: queremos um blogue pelo simples motivo de uns amigos nos terem dito: "ha e tal e o camandro... nós temos um blogue e vocês não...", ao que nós prontamente respondemos: "ha e tal... não temos mas vamos ter.. vocês vão ver...." e pronto, assim germinou a ideia do Social/Espartanos.

Parafraseando os sábios:”depois da paródia vem a sabedoria e a sensatez ”, assim sendo a razão deste blogue prende-se com a execução do projecto final de curso. O dito cujo projecto passará pela estruturação de um Centro de Acolhimento e Reabilitação Socioprofissional das Vitimas de Violência Doméstica.

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quinta-feira, 5 de março de 2009

As duvidas surgem sempre que alguém fala em competências profissionais…


A profissão de Assistente social é um pleno desafio, muitas vezes dependente das vontades políticas dos governos, bem como dos efeitos adversos dessas vontades para a sua implementação. Ser assistente social é buscar conquistas positivas, superando dificuldades fomentando a autonomia, a igualdade, e o bem-estar social de todos os cidadãos, independentemente do sexo, raça e cultura, promovendo a equidade social. Enfim poderíamos levar horas a rabiscar uma lista de competências para estes profissionais… e no fim de contas depois de algumas centenas de palavras desenhadas e outras tantas horas de reflexão para as organizar da melhor forma… ser assistente social é preservar, defender e aplicar os direitos humanos e a justiça social onde estes não são respeitados.

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